Em 2006, Plutão foi "rebaixado" à categoria de planetóide ou plutóide, como se confirmou na descoberta de centenas de outros corpos com características semelhantes para além dos confins do Sistema Solar, untilizando um chavão bem conhecido da literatura ficcional. Tal fato ocasionou uma certa coceira e excitação nos astrônomos e cientistas que ainda se preocupam com a Astrologia como se esta fosse sua concorrente. "E agora?" eles perguntam, "como os astrólogos vão fazer, se declaramos que Plutão é apenas algo parecido com um planeta?" Tal questão faria sentido nos séculos dezoito ou dezenove. Mas, hoje? Ora, os astrólogos agradecem tamanha consideração, mas dispensam comparações. Nem mesmo é necessário que os cientistas declarem a validade de Plutão como um planeta. Na verdade, astrólogos não esperam tal validação e já há muito tempo consideram os eventos cósmicos mais importantes em nível simbólico. "Algo move-se no céu visível. O que isso significa no mundo humano?" Estas são as questões da Astrologia e não se são ou não planetas, do que são feitos, ou do que se compõe sua atmosfera. Cabe aos cientistas tais considerações. O pensamento na Astrologia funciona por analogia e intuição e não por análise ou razão. São ferramentas diferentes. Se um cientista considera a razão superior e o método analítico mais apropriado para descrever a Natureza, parabéns. Isso não invalida o pensamento intuitivo e as considerações analógicas. Quanto a presença de não-planetas na Astrologia, isso não é novidade. Basta citar o Sol, a Lua, Quíron, os nodos lunares, que são corpos e eventos distintos de planetas, mas que são levados em conta nas leituras astrológicas.
Para terminar, Plutão em Sagitário (trânsito do seu rebaixamento à série B do Sistema Solar) indicava isso, que o academicismo (Sagitário) poderia tentar lançar às profundezas (Plutão) idéias anteriormente aceitas. Agora, com Plutão em Capricórnio, seu signifado transformador e obsessivo, desloca-se para o campo do poder social, com perigos ocultos vindo à tona e transmutando as velhas estruturas de poder, inclusive as academicas, processo iniciado no período anterior (Sagitário).
É isso. O pensamento científcio apesar de considerar-se absoluto, vagueia de reformulação em reformulação, e isso é muito saudável. Plutão continua existindo e nós astrólogos ainda podemos considerar o seu movimento, mesmo que observável apenas por telescópios, (obrigado Ciência, mais uma vez) na compreensão intuitiva das relações entre micro e macrocosmos e sua inerente poesia.
Para terminar, Plutão em Sagitário (trânsito do seu rebaixamento à série B do Sistema Solar) indicava isso, que o academicismo (Sagitário) poderia tentar lançar às profundezas (Plutão) idéias anteriormente aceitas. Agora, com Plutão em Capricórnio, seu signifado transformador e obsessivo, desloca-se para o campo do poder social, com perigos ocultos vindo à tona e transmutando as velhas estruturas de poder, inclusive as academicas, processo iniciado no período anterior (Sagitário).
É isso. O pensamento científcio apesar de considerar-se absoluto, vagueia de reformulação em reformulação, e isso é muito saudável. Plutão continua existindo e nós astrólogos ainda podemos considerar o seu movimento, mesmo que observável apenas por telescópios, (obrigado Ciência, mais uma vez) na compreensão intuitiva das relações entre micro e macrocosmos e sua inerente poesia.